No ano de 2017, a Federação Internacional de Diabetes estimou que quase 9% da população era acometida com a condição. Sem dúvidas, os hábitos de vida e a urbanização contribuem para o desenvolvimento de algum dos tipos de diabetes.

É isso mesmo que você leu: existem diferentes tipos de manifestação. De forma geral, todos eles retratam um valor elevado da glicemia no sangue. Porém, as causas e o manejo diferem entre si.

Mas não se engane, o objetivo do tratamento é basicamente o mesmo: manter os níveis de glicose controlados e evitar complicações da condição. Continue a leitura!

Entenda o que é diabetes

Antes de tudo, você precisa entender como funciona a dinâmica da glicose no corpo. Quando nos alimentos, o nível de glicemia aumenta no sangue. Por isso, nosso corpo deve ser capaz de pegar essa glicose e colocar dentro das células, onde será transformada em energia.

A insulina é o hormônio responsável por realizar essa função. Ela é produzida no pâncreas e, quando o nível de glicose aumenta, ela é liberada para capturá-la e direcioná-la para as células.

Porém, se o corpo desenvolver resistência à insulina ou mesmo parar de produzir o hormônio, você já pode imaginar o que acontece: níveis glicêmicos elevados de maneira sustentada ou, em outras palavras, diabetes.

Conheça os tipos de diabetes

Bem, existem três tipos de diabetes, que vão ser diagnosticados de acordo com a causa e o momento de manifestação.

O primeiro deles é o diabetes tipo 1. De maneira geral, esse tipo é muito associado às crianças e aos adolescentes, porém as manifestações também podem iniciar na vida adulta. É nesse tipo que o pâncreas perde a capacidade de produzir insulina.

Já o diabetes tipo 2 está diretamente relacionado com o excesso de peso. A obesidade gera no organismo um estado constante de inflamação. Uma das consequências é aumentar a resistência ao hormônio insulina.

Assim, o pâncreas vai precisar secretar cada vez mais o hormônio para ele fazer sua função basal. O grande problema é que isso sobrecarrega o órgão e, gradualmente, a produção também vai diminuir.

Por último, existe o diabetes gestacional. O grande detalhe dele é que o diagnóstico é feito após o primeiro trimestre de gestação. Já a boa notícia é que a condição desaparece após o nascimento do bebê, ou seja, é um quadro restrito da gravidez.

Veja as principais diferenças entre eles

Agora que você conhece os principais tipos, vamos entender um pouco sobre o tratamento de cada um. No diabetes tipo 1, como o organismo não produz nem secreta insulina, o manejo deve ser feito com injeções do hormônio.

Por isso, é tão importante a orientação médica, a fim de determinar as dosagens e os momentos de aplicação. Já o diabetes tipo 2 pode ser controlado com alguns medicamentos que atuam em diferentes vias metabólicas do organismo.

Mas não se engane! Embora existam fármacos disponíveis, o tratamento só é efetivo se a pessoa adotar uma alimentação equilibrada e praticar atividades físicas. Já o diabetes gestacional deve ser manejado pelo obstetra que acompanha a gravidez.

Concluímos, enfim, que os diferentes tipos de diabetes sugerem diferentes causas e manejo. Por isso, é tão importante consultar um médico para avaliar bem cada caso. A falta de adesão ao tratamento pode levar a complicações, seja a curto, seja a longo prazo. No caso do diabetes tipo 1, o risco é ainda maior, sobretudo em um quadro de cetoacidose diabética. Então, não deixe seguir as orientações do profissional da saúde e busque adotar uma vida saudável!

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