Substituir o açúcar refinado por opções naturais: veja 5 dicas
O excesso no consumo do açúcar refinado, ou açúcar branco, pode desencadear uma série de doenças em nosso organismo, como hipertensão arterial, colesterol alto, constipação intestinal e até mesmo a diabetes. Ocorre que esse alimento, além de ser pobre em nutrientes, vitaminas e minerais, é acrescido de diversos aditivos químicos que fazem mal à nossa saúde.
Mas calma! Você não precisa jogar no lixo todos os doces e guloseimas que estão na despensa, mas sim ter moderação na hora de consumir esses alimentos. Além do mais, uma boa dica para manter a saúde em dia é substituir o açúcar branco por alternativas mais saudáveis, a fim de melhorar a disposição física e mental.
Vale lembrar que até mesmo a pessoa com diabetes não precisa radicalizar e eliminar qualquer consumo de açúcares e adoçantes da dieta. Na verdade, o ideal é se basear no equilíbrio, ou seja, no consumo moderado em função das características e respostas de cada organismo.
No entanto, existem diversas alternativas naturais que os profissionais da saúde indicam para aqueles que convivem com essa condição. Assim, ter uma alimentação saudável e controlar os níveis glicêmicos no sangue podem ser tarefas mais fáceis conhecendo essas alternativas disponíveis. Continue a leitura e descubra!
Qual a importância de substituir o açúcar refinado?
Pode-se dizer que o açúcar é um alimento de “caloria vazia”, isto é, não entrega nenhum nutriente necessário para o funcionamento do nosso corpo.
Além disso, é um alimento de altíssimo valor calórico que, em excesso, pode acarretar diversos problemas de saúde, como obesidade, envelhecimento precoce, varizes e problemas dentários, além de interferir no funcionamento do intestino e na absorção de proteínas no nosso organismo.
Ademais, o consumo de grandes quantidades de açúcar refinado faz com que o nosso corpo não consiga gerenciar de forma adequada a quantidade desse alimento no sangue, surgindo assim a diabetes.
Por isso, médicos recomendam substituir esse açúcar por outras opções mais saudáveis, como açúcares menos processados e adoçantes. Vale lembrar que o ideal é sempre procurar um bom profissional da nutrição para indicar a melhor estratégia, a fim de melhorar sua saúde e qualidade de vida.
Quais as melhores alternativas para substituir o açúcar?
De acordo com os profissionais da área da saúde e da nutrição, quanto maior o refinamento do açúcar, maior o dano que ele pode causar ao nosso corpo. À medida que o açúcar é refinado, mais aditivos químicos e menos nutrientes e minerais estarão presentes nele.
Entretanto, para saber o que você está consumindo, é preciso ficar atento ao rótulo dos alimentos industrializados. Nomes como maltodextrina, maltose, dextrose, xaropes, glucoses, lactose, melados e néctares são apenas outras denominações para o açúcar.
Os profissionais da saúde recomendam reduzir ou até mesmo eliminar a ingestão desse alimento da sua dieta. Com isso, sua saúde tende a melhorar significativamente, assim como a pele e o sistema imunológico, além de aumentar a qualidade e a expectativa de vida.
Contudo, para isso, é preciso reeducar seu paladar para apreciar os sabores menos doces. Outra dica é evitar alimentos industrializados, pois eles têm alta concentração de açúcar e podem atrapalhar e prolongar esse processo.
Veja a seguir algumas alternativas para substituir o açúcar refinado!
Conheça 5 opções para substituir o açúcar refinado
1. Estévia
A estévia (Stevia rebaudiana) é uma planta originária da América do Sul, especificamente da região fronteiriça entre o Brasil e o Paraguai. Há muitos séculos, já era conhecida dos índios Guarani, habitantes da região e, a partir dos anos 1970, seus extratos passaram a ser utilizados como adoçantes.
Suas folhas apresentam um princípio ativo denominado esteviosídeo, que, após a extração, se apresenta como um pó branco e cristalino muito fino. Seu poder edulcorante (adoçante) é cerca de 300 vezes maior que o da sacarose, o açúcar da cana. Sendo assim, é uma excelente opção para substituir o açúcar refinado em suas refeições.
A estévia é uma das melhores opções de adoçantes para pessoas com diabetes, pois não afeta os níveis de glicemia do sangue, assim como não oferece calorias quando consumida. Embora seja um edulcorante natural, sua utilização deve se limitar à função de adoçante, uma vez que a ingestão dessa planta deve ser moderada. Na verdade, a utilização de qualquer adoçante por pessoas com diabetes deve ser orientada.
O extrato de estévia resulta em um pó muito utilizado pelas indústrias de bebidas e alimentos. O produto comercial para utilização doméstica como adoçante é apresentado principalmente na forma líquida.
A utilização do produto industrializado em gotas deve ser precedida do cuidado em verificar a idoneidade do fornecedor. Como o mercado de estévia tem sido estimulado há vários anos, alguns fabricantes utilizam adoçantes sintéticos, comercializando-os como esteviosídeo natural.
2. Mel de Agave
O agave (Agave tequilana), chamado também de agave-azul, é uma planta mexicana bastante conhecida por ser o principal ingrediente da produção de tequila. A partir da mesma planta é produzido o mel de agave ou calda de agave, como é conhecido esse adoçante muito utilizado na culinária.
Parecida com o mel de abelhas, a calda de agave é mais clara, apresenta um odor agradável e textura ainda mais suave. Embora tenha um poder adoçante 1,5 vezes maior que o do açúcar comum, contém cerca da metade das calorias do açúcar refinado.
As pessoas comercializam o produto, em geral, sem a adição de conservantes. O mel de agave é uma ótima alternativa para substituir o açúcar refinado e pode ser consumido também pela pessoa com diabetes, mas de forma controlada e com moderação.
Esse cuidado é necessário porque o produto é constituído por 70 a 90% de frutose, um açúcar natural presente em todas as frutas. Pela mesma razão, quem convive com a diabetes deve regular a quantidade de frutas que consome.
3. Xilitol
O xilitol é um adoçante natural encontrado em diversos vegetais, sendo comumente extraído do milho e muito utilizado pela indústria alimentícia. Tem uma aparência semelhante à do açúcar refinado, poder adoçante similar, mas 40% a menos de calorias.
Embora seja um produto natural, o xilitol, assim como o açúcar de cana, também passa por diversos processos industriais. Com isso, consegue chegar à mesa do consumidor como um pó branco, muito parecido com o açúcar comum.
Para a pessoa com diabetes, a vantagem do xilitol é seu baixo índice glicêmico, 10 vezes menor que o do açúcar refinado, ou seja, não eleva os níveis de glicose no sangue. Desse modo, não exige mais esforços do hormônio insulina, atenção sempre necessária às pessoas com a condição.
Além disso, o intestino não absorve totalmente o produto, o que é melhor ainda para quem convive com a diabetes. Outro benefício do xilitol é melhorar as condições da saliva e ajudar a reduzir a incidência da placa bacteriana nos dentes.
4. Mel de abelha
Produto natural elaborado a partir do néctar de flores, o mel de abelhas é um ótimo alimento, mas exige que seja utilizado com moderação. Para pessoas com diabetes, o cuidado deve ser maior por possuir elevados teores de glicose e frutose.
O mel de abelhas é um alimento com índice glicêmico alto, mas ainda com menor impacto do que o açúcar refinado. A pessoa com diabetes pode fazer uso do mel, mas em pequenas quantidades e após a avaliação de um profissional médico ou de nutrição.
As respostas ao consumo de mel e sua conversão glicêmica são individuais, ou seja, cada pessoa se comporta de um modo particular. Desse modo, as orientações médica e nutricional, com acompanhamento dos resultados obtidos com sua utilização, são indispensáveis para as melhores decisões.
A pessoa com diabetes pode passar por episódios de hipoglicemia (queda da taxa de glicose no sangue), resultante de medicamento, jejum ou outra causa. O consumo imediato de mel é uma das formas emergenciais de corrigir esse desequilíbrio.
5. Açúcar de coco
A seiva da inflorescência do coqueiro produz o açúcar de coco, e não da polpa do coco nem da seiva do estipe (tronco), como muita gente acredita. Para sua elaboração, a seiva recolhida do pendão floral é aquecida e desidratada, formando cristais amarronzados.
Esse açúcar sem conservantes, quando produzido de maneira correta, é embalado logo após o esfriamento e comercializado. É muito rico em minerais como potássio, magnésio, zinco e ferro, além de vitaminas do complexo B.
De modo geral, o índice glicêmico do açúcar de coco é menor do que o do açúcar refinado, além de não passar por processos químicos industriais de branqueamento. No entanto, também deve ser utilizado com moderação pelas pessoas com diabetes. Esse cuidado é importante, pois o produto é constituído por 80% de sacarose. Desse modo, a moderação é necessária, mas o açúcar de coco é uma ótima alternativa para substituir o açúcar refinado.
Como vimos, quando se trata de açúcares e adoçantes, a moderação é a melhor conselheira. Além disso, sempre que você substituir o açúcar refinado por opções mais saudáveis, o seu corpo agradece. No entanto, é preciso sempre buscar orientações médicas e informações sobre como fazer essas alterações, principalmente porque as respostas variam de acordo com o organismo de cada pessoa.
Por fim, vale ressaltar que é preciso ter cuidado na hora de usar esses açúcares e adoçantes, pois qualquer açúcar possui alto índice glicêmico e, quando em excesso, pode acarretar diversos problemas de saúde e ganho de peso.
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