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Sensor x tiras: qual é o medidor de glicose mais em conta?

Sensor x tiras: qual é o medidor de glicose mais em conta?

Sensor x tiras: qual é o medidor de glicose mais em conta?
10 minutos para ler

Pessoas com diabetes têm necessidades bem específicas no controle dessa condição. Em suas atividades diárias, o medidor de glicose que não precisa furar o dedo pode ser um grande aliado e praticamente um amigo inseparável.

Com o avanço da tecnologia, sistemas cada vez mais modernos e práticos surgiram, e hoje temos duas opções interessantes no mercado: o sensor de glicemia e as tiras de glicemia. Cada um deles tem diferentes métodos e custos, o que pesa muito na hora de escolher. Mas não vale a pena pensar só no preço que você paga ao comprar. A relação custo-benefício é mais ampla e deve ser considerada com cuidado na hora de fazer sua opção.

Então, nós vamos ajudar você nessa decisão! Saiba, neste post, como funciona cada um deles e veja um comparativo para saber qual é o mais vantajoso para você.

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Os sensores de glicemia

Os sensores de glicemia vieram para mudar a forma como os níveis de glicose vinham sendo medidos. O fim da picada, nesse contexto, tem um sentido um pouco diferente e realmente literal.

Nessa nova maneira de fazer a medição, não é mais preciso colher o sangue da ponta do dedo, o que significa que a era do furinho e do sangue, enfim, ficou para trás. O sensor é de utilização simples, prática e se conecta a uma estação digital.

Funciona da seguinte forma:

  • A pessoa com diabetes deve instalar o sensor na parte de trás do braço, na altura do bíceps.
  • O contato do sensor é com o líquido intersticial dos tecidos logo abaixo da pele, e não com o sangue.
  • Após uma hora, já é possível verificar a medição de glicemia.
  • Ao aproximar o aparelho do sensor colocado no braço, os dados são transmitidos imediatamente.
  • A leitura pode ser feita na tela do medidor, que recebe todas as informações do sensor, por simples aproximação.

De uma forma muito prática, todos os dados do nível glicêmico aparecem na tela e a pessoa pode armazenar por até oito horas. Outras informações também podem ser aproveitadas nessas leituras. Por sua vez, o aparelho leitor dos dados também pode integrar-se a um computador. Com isso, é possível trabalhar os dados obtidos e elaborar relatórios de controle dos seus níveis glicêmicos.

A utilização de cada sensor colocado no braço pode ser realizada por 14 dias, após os quais deve ser substituído. É possível aproveitar toda essa tecnologia a fim de observar melhor a sua condição com o auxílio do seu médico e procurar entendê-la com mais detalhes.

Parece ficção

A utilização de sensor para a medição das concentrações de glicose em ambiente doméstico ou no trabalho parece ficção científica, mas é real e chegou ao Brasil já há três anos. Atualmente, quem deseja comprar pode encontrar nas redes de farmácias e drogarias.

De fato, não há mais a necessidade de fazer o tradicional e desagradável furinho no dedo toda vez que desejar medir os níveis de sua glicose. Da mesma forma que a simples aproximação do aparelho em direção ao sensor instalado no braço já realiza a leitura e fornece as informações.

A grande vantagem do novo sistema, no entanto, não se limita a evitar as perfurações para coleta da gota de sangue. Na verdade, a leitura é feita nos líquidos intersticiais dos tecidos, e não na corrente sanguínea.

Um dos principais benefícios dessa metodologia de leitura é a quantidade de informações que o aparelho fornece pela simples aproximação do sensor no braço. Além da indicação do nível atual de glicose no momento da leitura, o software do leitor informa o histórico da glicose nas últimas oito horas.

Para aprimorar ainda mais o manejo de sua condição, a tela do aparelho, por meio de uma seta, indica a tendência dos níveis de açúcar no sangue. Assim, você fica sabendo na hora se a sua glicose sanguínea está baixando ou subindo, ou, ainda, se está apresentando mudanças lentas.

Resumo das principais características do sensor

Como se viu, a tecnologia está dando sua contribuição para facilitar as coisas para a pessoa com diabetes. As principais vantagens oferecidas pelo sistema de sensor para medição de glicose podem ser assim resumidas:

  • não há necessidade de picar o dedo para coletar uma gota de sangue;
  • o mesmo sensor aderente ao braço permanece por duas semanas;
  • a leitura é imediata (cerca de um segundo para obter os dados);
  • registra e informa as últimas oito horas de comportamento da glicose no organismo;
  • indica a tendência dos níveis de glicose (aumentando, diminuindo, variando);
  • permite leituras sucessivas, como no caso do uso de insulina inalável ou de prática de exercícios físicos;
  • permite a leitura mesmo sobre roupas não muito espessas.

A desvantagem existente reside no preço do kit de leitura que, embora venha se reduzindo desde seu lançamento, ainda é mais caro que o sistema de tiras de glicemia. Em suma, é uma questão de avaliação da relação custo-benefício e de planejamento financeiro.

As tiras de glicemia

O método mais conhecido e tradicional como medidor de glicose é por meio das tiras. Ele é bem prático e, para quem prefere algo com o qual já está acustumado, é sempre uma ótima alternativa. Seu funcionamento é bem simples: após um furinho no dedo, o sangue é colhido por meio das tiras, vendidas separadamente do aparelho medidor tradicional.

A pessoa conecta a fita ao medidor, que pede uma amostra de sangue. A fita absorve o sangue proveniente do furo no dedo e, então, faz uma análise do sangue para entender como estão os níveis glicêmicos do usuário. As mais antigas necessitam daquela gotinha mais cheia para poder fazer a leitura, mas as opções mais modernas têm a função de absorção. Nessas, por exemplo, a quantidade de sangue depositada é menor.

A leitura é bem rápida, indo de 5 a 30 segundos, dependendo muito da modernidade do medidor de glicose utilizado. Você também visualiza as informações de maneira muito prática na tela do aparelho, de forma digital.

A comparação entre os medidores

Decidir pelo melhor aparelho medidor de glicose não é uma tarefa muito simples. Em nível de competência, ambos entregam o que se espera dele com precisão em teoria. Contudo, há diferentes fatores que influenciam na sua decisão: preços, os métodos realizados, sua disposição a sentir as picadas (afinal, elas contam muito) e outras questões voltadas às particularidades de cada um.

Comparar considerando como cada tipo de medidor funciona ajuda a entender qual medidor de glicose atende melhor ao seu caso. Então, confira a seguir, alguns fatores importantes e entenda como cada método se apresenta diante deles.

Valores

O sensor já é um dispositivo comercializado no Brasil e, por ser uma tecnologia mais avançada, também apresenta um custo naturalmente maior. O preço varia entre os diversos fornecedores, mas o kit completo já pode ser adquirido por volta de R$ 260,00 contendo um leitor, um sensor e um lenço umedecido para implantação do sensor no braço.

Já o medidor apresenta valores bem menores, isso falando de marcas que são referências, amplamente usadas no segmento. Um dos mais conhecidos, o Accu-Check Active, está na faixa de R$ 59,90, já com 10 tiras iniciais. Um kit com 50 tiras está na faixa de R$ 69,90. Cada pessoa tem uma rotina, mas, geralmente, três medições são feitas ao dia, o que faria com que o kit de tiras durasse cerca de 16 dias.

Há também, nesse uso, a necessidade de comprar as lancetas ,ou seja, nada mais do que as agulhinhas que fazem o furo nos dedos. Um kit da mesma linha do medidor está na faixa de R$ 93,90, com 200 lancetas. Essa compra duraria cerca de 66 dias.

Custo-benefício

Nessa simples análise, já dá para ver como o medidor tradicional de tiras é muito mais barato, pensando, principalmente, ao mês, como são geralmente feitos os cálculos de despesa. Nesse contexto, a medição com o sensor, após o kit inicial, custaria cerca de R$ 479,80 (2 medidores), enquanto as tiras sairiam por R$ 139,80 ao mês. Contudo, vale a pena considerar, também, os diferentes métodos e as utilidades de cada medidor de glicose. Quem vive com a diabetes há muito tempo, por exemplo, pode estar cansado dos furinhos nos dedos por tantos anos. Se não pesar tanto no bolso, o sensor é uma alternativa indiscutivelmente excelente.

Além de ser quase indolor e oferecer a possibilidade de verificar a glicemia a cada um minuto, ele também oferece resultados completos e indica, inclusive, a tendência do nível glicêmico por meio de setas de tendência do lado do número. Assim, você fica sabendo se ele está para subir ou cair, o que é um indicador muito valioso.

Vale ressaltar que, mesmo escolhendo a opção de sensor, é imprescindível que a pessoa com diabetes tenha em casa um medidor com tiras, caso precise confirmar a leitura do sensor. Atualmente, o método de tiras é o mais confiável pelos médicos, por se tratar de uma leitura no sangue. Momentos de instabilidade e glicemias fora da meta podem tornar a leitura pelo líquido intersticial incorreta. Por isso, é necessário que, nesses momentos, o paciente faça a leitura com as tiras antes de tomar qualquer decisão.

Qual é o mais econômico?

Para quem precisa economizar mais e lida bem com os furos, as tiras são uma alternativa de excelente custo-benefício. Se você o comprador se cadastrar em programas de desconto em farmácias, consegue, até mesmo, preços mais baixos do que os vistos neste post.

Independentemente da sua escolha de medidor de glicose, fundamental mesmo é seguir sua rotina de cuidados, ficando sempre de olho nos seus níveis, assim como conhecer o índice glicêmico dos alimentos. Isso permite que você tenha mais qualidade de vida e maneje a diabetes adequadamente.

Para quem optar pelo uso do sensor e evitar as desagradáveis picadas no dedo, é fácil adquirir o medidor de glicose que não precisa furar o dedo. Como se viu, o kit completo pode a pessoas com diabetes pode adquirir nas farmácias e drogarias com preços variando entre R$260,00 e R$360,00.

Se você gostou deste post, ou tem experiência com diferentes medidores de glicose, deixe aqui o seu comentário. Sua manifestação poderá ser útil para outras pessoas.

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