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4 fases do HIV e os sintomas de cada uma delas

4 fases do HIV e os sintomas de cada uma delas

4 fases do HIV e os sintomas de cada uma delas
7 minutos para ler

Em primeiro lugar, o desenvolvimento do vírus HIV no organismo após sua infecção vai produzindo diferentes momentos conhecidos como fases do HIV. A presença do vírus pode ou não, com o passar dos anos, evoluir para a condição de Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS).

De todo modo, o acompanhamento constante é indispensável. É a principal medida a ser tomada com vistas a promover o tratamento em tempo hábil quando for indicado.

Quer saber mais? Então, continue a leitura e conheça 4 fases do HIV e os sintomas que apresentam.

O que é o HIV?

HIV é a sigla de Human Immunodeficiency Virus ou “Vírus da Imunodeficiência Humana”, o nome de um vírus que infecta humanos em qualquer fase de suas vidas. Uma vez no organismo, esse vírus ataca as células do sistema imunológico, responsável pelas defesas do corpo, principalmente os linfócitos.

Pessoas infectadas pelo HIV, mesmo que não fiquem doentes, podem transmitir o vírus para outras pessoas. Se apresentarem sintomas e adoecerem podem passar a ser pacientes com a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA), mais conhecida pela sua sigla em inglês: AIDS, de Acquired Immunodeficiency Syndrome.

A presença do HIV no organismo de uma pessoa, portanto, não significa que esse indivíduo tem AIDS. Essa doença, como ocorre em um número grande de casos, pode não se desenvolver, embora a pessoa esteja com o vírus e seja capaz de transmiti-lo, dependendo do tipo de contato com ela.

Assim, a gestante pode transmitir o vírus para o bebê em formação, puérperas (mulheres que tiveram bebê recentemente) durante a amamentação, parceiros sexuais sem a devida proteção e pessoas que compartilham seringas contaminadas, entre outras.

Quais as fases da infecção por HIV?

Desde o momento em que uma pessoa é infectada pelo vírus HIV até a possível instalação da doença com os seus sintomas, 4 diferentes fases se desenvolvem, cada uma com características próprias. São fases da infecção pelo vírus HIV e não fases da doença ou fases da AIDS. Acompanhe!

1. Fase de infecção aguda

Essa primeira fase é típica de uma infecção viral aguda, como uma gripe. Seus sinais e sintomas constituem uma consequência da rápida multiplicação do vírus no organismo, logo após a pessoa ser infectada.

Nessa fase, portanto, a carga viral é elevada e, por esse motivo, a transmissibilidade também é muito alta. No entanto, durante um período de cerca de 10 dias desde o contágio, como ainda não foram produzidos anticorpos detectáveis pelos exames (teste de HIV), estes podem mostrar um resultado negativo.

Os sintomas mais comuns resultam do embate inicial das defesas do corpo com os vírus e ocorrem ao longo das primeiras semanas:

  • cansaço;
  • dor de garganta;
  • febre;
  • mialgia (dor muscular);
  • diarreia;
  • erupções cutâneas;
  • emagrecimento.

Quando os anticorpos produzidos pelo organismo começarem a aparecer, dão início a um controle parcial da carga viral. Essa fase dos sintomas é autolimitada, ou seja, “passa sozinha”. Tem início, então a fase seguinte, que se caracteriza por ser uma infecção crônica.

2. Fase de latência clínica ou assintomática

Após a fase inicial de infecção aguda, o vírus HIV continua se reproduzindo no organismo, porém, em concentrações mais reduzidas, em razão das respostas do sistema imunológico. Assim, essa é uma fase sem sintomas, mas a pessoa continua capaz de promover o contágio pela transmissão nas situações de suscetibilidade.

O HIV apresenta rápidas e constantes mutações, o que exige forte interação do sistema imunológico na defesa do organismo. De modo geral, não há um abatimento do corpo a ponto de se tornar suscetível a outras infecções por novas doenças. Essa condição de latência assintomática pode durar por muitos anos.

3. Fase sintomática inicial

Com o passar do tempo e um ataque contínuo às células de defesa, o sistema de proteção do corpo começa a ser destruído. Desse modo, o resultado é a crescente suscetibilidade do organismo a novas doenças comuns, como as gripes e outras infecções.

Quando o corpo é atingido por uma infecção qualquer, seja de vírus ou bactérias, as células de defesa chamadas linfócitos T CD4 são ativadas para o combate. Na fase sintomática do HIV, se observa uma redução dessas células no sangue, uma vez que constituem o alvo preferencial do vírus HIV.

Para você ter uma ideia de como o vírus reduz as defesas imunológicas, os valores de referência (a quantidade normal) de linfócitos T CD4 no sangue é da ordem de 800 a 1.200 unidades por mm3 de sangue. Por ação do HIV, a contagem pode chegar a cair abaixo de 200 unidades.

Por essa razão, se as condições progredirem, darão origem à síndrome da imunodeficiência adquirida. Isso significa que o sistema imunológico ficou deficiente após o corpo ter sido infectado pelo vírus HIV que se instalou definitivamente.

Nessa fase sintomática inicial é que se faz o diagnóstico da doença, pois, começam a surgir sintomas que fazem com que a pessoa procure atendimento médico. Nesse momento da infecção, os principais sintomas são:

  • sensação de fraqueza constante;
  • anemia;
  • emagrecimento;
  • diarreia;
  • manchas na pele;
  • erupções e feridas cutâneas.

É também nessa terceira fase da infecção por HIV que o tratamento com medicação antirretroviral é iniciado. Em suma, os resultados costumam inibir a multiplicação do vírus e trazer de volta o número normal de linfócitos, o que restaura a imunidade inicial (proteção contra doenças).

4. Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS)

Se o organismo não receber o suporte necessário para que as forças de defesa se recuperem o suficiente, o comprometimento do sistema imunológico será tal que a imunodeficiência se instala. Sem a proteção devida, surgem, então, as chamadas doenças oportunistas, uma das marcas registradas da AIDS.

Nesta fase final, o tratamento é indispensável, ou facilmente as doenças e complicações se agravam até o óbito. Assim, podem surgir hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e mesmo alguns tumores.

Como é feito o diagnóstico?

Inicialmente, a identificação da presença do vírus HIV no organismo pode ser feita por exames laboratoriais ou pelo teste rápido. Este último, por exemplo, a partir de uma gota de sangue, consegue detectar, em 30 minutos, a presença do vírus no organismo.

Por sua vez, o diagnóstico da AIDS é confirmado por meio de exame laboratorial, quando uma pessoa com teste positivo para HIV apresenta uma contagem das células T CD4 menor que 200 unidades por mm3, associado ou não à presença de infeções oportunistas.

Como você pôde ver, as diferentes fases do HIV aparecem à medida em que a infecção se instala e vai evoluindo no organismo ao longo do tempo até alcançar a condição de Síndrome da Imunodeficiência Adquirida ou AIDS. No entanto, uma vez detectado o vírus no organismo, o acompanhamento deve ser constante de modo a poder agir no tempo certo, sempre que for necessário.

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