Quais são os estágios do câncer de mama? Conheça!
Identificar o câncer de mama no estágio inicial eleva as chances de cura da doença. Isso porque o tumor ainda não se espalhou, e os tratamentos podem ser mais amenos. Você sabia? É o que mostram dados do Instituto Oncoguia, em que a patologia tem 90% de taxa de cura, se descoberta precocemente.
Por esse motivo, ficar de olho nos sinais por meio do autoexame e do exame clínico é essencial. Afinal, saiba que o câncer de mama é o mais recorrente em mulheres, segundo o INCA. Além disso, considere que essa doença também atinge homens, mesmo que em menor proporção.
Diante das informações citadas, fica nítida a importância de conhecer os estágios do câncer de mama para um maior cuidado. Quer saber mais sobre isso? Continue a leitura!
Como identificar o câncer de mama?
Você já entendeu que a identificação precoce do câncer de mama contribui para combater seus efeitos colaterais negativos. Então, saiba que é possível identificar o câncer de mama a partir de alguns sintomas, que podem variar para cada paciente. Os principais são:
- linfonodos aumentados;
- nódulo único endurecido;
- vermelhidão ou inchaço na mama;
- dor na mama ou no mamilo;
- inversão de mamilo;
- espessamento ou retração do mamilo, ou da pele;
- secreção com sangue ou serosa sendo expulsa pelos seios;
- irritação ou abaulamento de um dos seios;
- etc.
Esses sintomas podem ser percebidos pelo autoexame de mamas, recomendado dias após a menstruação. Para quem já entrou na menopausa, qualquer época do mês é indicada. A outra forma de identificação é por exames de rotina, que precisam ser efetuados periodicamente. Um deles é a mamografia, indicada anualmente, a partir dos 40 anos.
Porém, em períodos de amamentação, a mamografia pode não ser satisfatória na identificação do câncer de mama. Nesse caso, a ultrassonografia costuma ser a alternativa. Conforme o nível de suspeita, os médicos costumam indicar a realização de biópsias também na amamentação ou gestação.
Outro exame é o ultrassom de mama, também recomendado uma vez ao ano, a partir dos 25. Ele não substitui a mamografia, mas é complementar a ela. Afinal, o ultrassom de mama ajuda com uma análise mais detalhada de pequenas lesões nos seios.
Pelo SUS, você pode fazer a mamografia a partir dos 40 anos, e o ultrassom de mama, a partir dos 50. A exceção fica para mulheres mais novas que apresentaram algum sintoma que justifique a realização dos exames citados.
Quais são os estágios do tratamento para câncer de mama?
Após conhecer os principais sintomas e exames que identificam o câncer de mama, é hora de descobrir os estágios da doença para um tratamento mais eficaz. Confira!
Estágio 0
No estágio 0 do câncer de mama, as células cancerígenas ainda estão instaladas nos ductos de leite das mamas. Assim, essa fase também é chamada carcinoma in situ. Felizmente, boa parte das vezes, essas células não chegam a formar nódulos. Isso, principalmente, porque elas não entram em contato com os vasos da glândula mamária.
Ainda, elas são facilmente percebidas em exames, como na mamografia. Então, após a identificação, é possível propor tratamentos não invasivos e com alto potencial de cura. Afinal, como já mencionado, identificar esse problema precocemente eleva as chances de cura no tratamento.
Estágio 1
No estágio 1 do câncer de mama, o tumor ganha forma, apesar de ser muito pequeno e medir cerca de 2 cm. Também por esse motivo, ele é incapaz de se espalhar para os linfonodos presentes na axila, estruturas que filtram substâncias nocivas.
Da mesma maneira que no estágio 0, é possível diagnosticar esse problema com mamografia e autoexame, além de outros exames médicos. Os tratamentos efetuados são de nível moderado, já que a doença se encontra no início.
Contudo, é essencial pensar em estratégias para evitar que a doença se espalhe para outras regiões e garanta o controle dela. Normalmente, o tratamento envolve cirurgia e radioterapia, além do uso de medicamentos, menos agressivos.
Estágio 2
Os tumores apresentam um tamanho mais elevado do que no estágio 1, que podem ficar entre 2 cm a 5 cm. Sendo assim, é comum que eles já tenham atingido alguns linfonodos axilares e, até mesmo, ultrapassem os 5 cm.
Boa parte dos diagnósticos de câncer de mama os profissionais de saúde costumam efetuar nesse estágio, que ainda é considerado precoce e com altas chances de cura. O tratamento inclui, além de cirurgia e radioterapia, quimioterapia e hormonioterapia, que inibe o crescimento do câncer.
Estágio 3
Os tumores no estágio 3 tem tamanho acima de 5 cm e já se espelharam para os linfonodos próximos, como os da axila. Assim, ele passa a ser chamado câncer de mama localmente avançado. Isso porque houve uma disseminação para outros tecidos das mamas, embora as demais regiões do corpo estejam isentas.
O tratamento para esse quadro é similar aos demais estágios: quimioterapia, radioterapia e cirurgia. Tudo isso é importante para conter o avanço da doença para as demais partes do corpo.
Estágio 4
O estágio 4 é ainda mais avançado do que na fase anterior. Logo, ele também recebe o nome de ‘’câncer de mama metastático’’ ou ‘’câncer de mama avançado’’. Isso porque houve disseminação também para outros órgãos do corpo, como pulmão, fígado, ossos etc., caracterizando o quadro como metástase.
Diante disso, é fundamental que o paciente busque realizar o tratamento adequado para combater as células comprometidas. Isso inclui imunoterapia, quimioterapia, terapia hormonal e outros. Assim, as chances de sobrevida do paciente no estágio 4 dependem da localização do tumor e da resposta ao tratamento.
Como visto, o tratamento adequado é essencial para que o paciente diagnosticado com câncer de mama tenha maior qualidade de vida e sobreviva. Nesse sentido, é fundamental que a paciente siga as recomendações médicas com rigidez e disciplina para elevar as chances de sucesso.
Então, conseguiu tirar suas principais dúvidas sobre o estágio do câncer de mama e como seguir o tratamento adequado? Fazer isso e ficar de olho nas informações é essencial pode ser decisivo na melhora no quadro do paciente. Assine nossa newsletter e mantenha-se atualizado sobre este e outros assuntos de saúde!
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