Confira 8 melhores dicas de como renegociar dívidas
Renegociar dívidas pode ser um grande passo na regularização de uma situação que normalmente afeta toda a vida da pessoa. Não há como levar uma vida normal com dívidas se acumulando em seu nome.
Procurar uma saída negociável, priorizando condições que viabilizem o pagamento dentro da realidade do devedor é essencial. É preciso, no entanto, que seja uma proposta exequível e que possa ser honrada.
Quer saber mais? Então, continue a leitura e confira as 8 melhores dicas de como negociar dívidas.
O que é a renegociação de dívidas e qual a sua importância?
As dívidas de uma pessoa podem constituir um acontecimento comum e normal na estrutura capitalista, se estão dentro da área de governança do indivíduo. Quando a pessoa faz uma boa gestão dos seus recursos e tem um planejamento financeiro razoável, as dívidas não constituem um problema.
No entanto, quando não há uma boa gestão do dinheiro que se recebe, as dívidas podem não ser pagas regularmente a cada mês e seguir gerando montantes cada vez maiores com o passar do tempo. Nessa condição, significam realmente um problema para o orçamento familiar, tão mais sério quanto mais for deixado de lado.
A renegociação de dívidas é, quase sempre, a iniciativa tomada mais adequadamente, no sentido de rever, por exemplo, parcelas atrasadas, de forma a fazê-las caber no orçamento do devedor. O mais importante, nesses casos, é reduzir juros e multas incidentes sobre a dívida e trazê-la para patamares mais razoáveis.
Um acordo bem feito, no qual o devedor consegue se adequar aos valores e o credor passa a receber, é o cenário ideal. Para o devedor, porque, muitas vezes, a existência de dívidas paralisa a pessoa, gera estresse, ansiedade e dificuldade em todos os setores em que atua: um imprevisto financeiro fica para sempre.
Para o credor, torna possível girar o capital, ainda que com pequenos valores, mas constantes, retomando a normalidade dos negócios. Assim, sempre deve ser tentada como alternativa de saída para situações que constituem verdadeiros impasses.
Como renegociar dívidas?
A renegociação de dívidas deve ser acompanhada de um processo de reeducação financeira que precisa ser uma iniciativa da própria pessoa. Não deve ser buscada como forma viciante, nem introduzida no ciclo de endividamento como mais uma variável. Requer alguns cuidados e iniciativas para que seja uma boa solução. Acompanhe!
1. Entenda o valor geral da dívida
Em primeiro lugar, o cuidado que a pessoa precisa tomar é levantar o montante que está devendo junto a um ou mais credores. De toda forma, é indispensável saber quanto se deve.
É tão somente a partir desse valor que podem ser apresentadas propostas de pagamento de um e de outro lado. Se essas informações puderem ser acessadas em uma plataforma online, fica muito mais fácil. Se não, você deve procurar a instituição para obter os valores: total contratado, juros, multa e atualizações.
2. Analise sua situação financeira
Agora, é hora de conhecer sua real condição financeira, de avaliar em que pontos pode intervir em suas contas e o que pode cortar. Talvez até, outras renegociações que deva fazer para ajustar todo o orçamento a fim de conseguir um espaço para as novas parcelas que negociar.
É preciso ser realista e o mais preciso com essa análise. Assim, só leve em consideração dados concretos e reais: quanto vai entrar de fato, quanto já está comprometido e quanto você realmente pode deslocar para o pagamento.
3. Determine o limite mensal da parcela
O quanto você poderá dispor todo mês para o pagamento da renegociação é o limite de sua parcela e a referência para um planejamento mais eficiente. Desse modo, essa informação você obteve no passo anterior, ao analisar a sua situação financeira.
Este, agora, é o momento de definir os cortes ou as reduções possíveis nas despesas. No entanto, também, é hora de buscar alguma possibilidade de aumentar a sua renda prestando algum serviço, se pertinente. Mas, só conte com o que realmente estiver disponível todo mês.
4. Priorize os valores maiores
Se você estiver com mais de uma dívida e precisar escolher, não tenha dúvidas: priorize as maiores, pois elas são capazes de causar maiores estragos. De todo modo, a pessoa deve avaliar cada caso, sobretudo quando dívidas menores forem com serviços essenciais (água ou luz, por exemplo), dos quais você não poderá abrir mão.
5. Leve a dívida para outro agente financeiro
A ideia não é apenas mudar o endereço da dívida, mas, por meio de simulações de crédito, avaliar se outro agente financeiro tem condições que viabilizem as suas intenções de negociação. De maneira geral, as possibilidades podem ser bastante interessantes, devendo, no entanto, o responsável avaliar com as simulações.
6. Leia todo o contrato de renegociação
Contrato precisa ser lido. Se precisar de tempo, solicite-o. Na verdade, nada se deve assinar sem a cuidadosa leitura dos termos. Então, tenha atenção nos valores, datas de pagamento, taxas de juros, multas e qualquer outro aspecto pertinente.
7. Não hesite em argumentar
Não saia da instituição financeira com dúvidas. Qualquer aspecto não esclarecido deve ser questionado para fins de total entendimento com clareza. Não se trata apenas de direito, mas, de seu real interesse em saber exatamente o que você está comprando e quanto isso vai custar.
8. Não aceite de imediato a primeira proposta
A primeira proposta é só a primeira proposta, o que significa que existe a segunda e, provavelmente, a terceira. Leve em conta que você precisa conhecer as alternativas para poder decidir pela melhor e, para isso, não deve fechar o acordo na primeira manifestação na hora de renegociar as dívidas.
Já pensou em fazer a renegociação de forma online?
Um aspecto interessante para a renegociação de dívidas é que algumas instituições conseguem disponibilizar uma plataforma na qual você faz a simulação e renegocia online. Isso facilita muito o processo, mas requer atenção e tranquilidade para fazê-lo.
Como você pôde ver, renegociar dívidas pode ser, em muitas situações, a solução para um problema que vai se tornando cada vez mais distante de uma saída. Requer um controle dos gastos e uma série de cuidados e análises para que, de fato, se parta para uma nova condição na qual os pagamentos serão realizados dentro das possibilidades do devedor.
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