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O que é o câncer de pele não melanoma? Entenda!

O que é o câncer de pele não melanoma? Entenda!

O que é o câncer de pele não melanoma? Entenda!
6 minutos para ler

Considerado o maior órgão do corpo humano, a pele é responsável pela troca de calor e água com o ambiente, protegendo os órgãos internos contra microrganismos e enviando para o cérebro determinadas informações. 

No entanto, o desenvolvimento de células incomuns nesse órgão pode resultar em câncer de pele, classificado como melanoma ou não melanoma. Em geral, pessoas de pele clara e sensível à ação dos raios solares são as principais acometidas pela doença.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA): “o câncer de pele não melanoma é o mais frequente no Brasil, correspondendo a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados. Entre os tumores de pele, ele é o de maior incidência, porém o de menor mortalidade quando tratado adequadamente”.

Para que você entenda mais sobre o assunto, explicaremos, neste artigo, o que é o câncer de pele não melanoma, destacando seu diagnóstico e tratamento. Acompanhe a leitura e confira!

O que é câncer de pele não melanoma?

O câncer de pele é provocado pelo crescimento anormal e descontrolado das células que constituem a pele. Elas se organizam formando camadas e, na medida em que forem afetadas, apresentam diferentes tipos de tumores cancerígenos.

No caso do câncer de pele não melanoma, os mais comuns são o carcinoma basocelular e o carcinoma epidermoide, que se caracterizam conforme segue.

  • Carcinoma basocelular: o responsável por 70% dos diagnósticos e o menos agressivo. Surge nas células basais, que são encontradas na camada mais interna da epiderme, geralmente em áreas expostas ao sol, como face, orelhas, pescoço e couro cabeludo. Apresenta baixa letalidade e pode ser curado em caso de detecção precoce. 
  • Carcinoma epidermoide: é o segundo mais prevalente, representando 25% dos casos. Manifesta-se nas células escamosas, que integram grande parte das camadas superiores da pele. Pode desenvolver-se em todas as áreas do corpo, porém é mais comum naquelas que são expostas ao sol, como orelhas, rosto e pescoço.

Vale lembrar que existem outros tipos de câncer não melanoma, porém são bem mais raros e representam só 1% do total de casos. Grande parte dos tumores de pele são benignos, dificilmente se transformam em câncer, contudo é um sinal de que algo está errado e é necessário buscar um especialista. 

A patologia está relacionada a alguns fatores de risco, como a exposição aos raios solares, pessoas com sistema imune debilitado, contato com a radiação artificial, idade, inflamação da pele ou lesão grave, produtos químicos, entre outros.

Quais são as diferenças entre o câncer de pele não melanoma e o melanoma?

Como abordamos, existem dois tipos de câncer de pele: os não melanoma e os melanoma. Os não melanoma são os mais comuns, geralmente surgem nas células basais, ou escamosas. Estão associados à exposição ao sol em pessoas com mais de 50 anos e de pele e olhos mais claros. Quando tratados de forma precoce e dependendo da característica do tumor, definida após a biópsia, podem chegar a altos índices de cura.

Já os do tipo melanoma são menos frequentes, de prognóstico mais difícil e alto índice de mortalidade. Têm origem nos melanócitos – células que produzem a melanina, o pigmento responsável pela coloração da pele –, com a aparência de uma pinta escura ou de um sinal na pele, que pode crescer, mudar de cor ou apresentar sangramento.

Afetam, em geral, pessoas de pele clara, que apresentam muitos sinais e histórico familiar. Nos últimos anos, houve uma melhora significativa na sobrevida dos pacientes com melanoma, sobretudo por causa da detecção precoce do tumor e da introdução de novos medicamentos imunoterápicos.

Por esse motivo, é fundamental observar a pele frequentemente e buscar um dermatologista caso seja detectada qualquer lesão suspeita, assim como tomar as devidas precauções com relação ao uso de protetores solares.

Como se dá o diagnóstico?

O câncer de pele não melanoma acontece, sobretudo, nas áreas do corpo mais expostas ao sol, como rosto e pescoço, e apresenta-se como manchas na pele que coçam, ardem, descamam ou sangram, assim como feridas que não cicatrizam.

Nessas situações, o ideal é procurar um dermatologista o mais rápido possível, para que ele realize o diagnóstico. Primeiramente, o médico buscará todo o histórico ligado a essa e outras doenças, além de seus antecedentes de tratamentos e possíveis fatores de risco.

Em seguida, fará um exame clínico completo, com o auxílio de um dermatoscópio, em busca de outras possíveis lesões de pele e alterações nos gânglios linfáticos. Isso permite a classificação de lesões em benignas (normais), suspeitas ou malignas.

Na maioria dos casos, é solicitada uma biópsia ao paciente. Uma das técnicas usadas é a cirurgia de Mohs, em que a lesão é anestesiada, e algumas camadas finais da lesão são removidas e imediatamente analisadas ao microscópio.

No caso de câncer, o médico continua a remover as demais camadas lesionadas até que ele possa retirar as células cancerosas. Esse procedimento deixa cicatrizes menores e possibilita uma recuperação mais rápida. Além disso, a pessoa pode realizar o procedimento em consultório.

Como a pessoa pode realizar o tratamento?

A escolha do tratamento depende basicamente do tamanho, do tipo e da sua localização do câncer. Por meio de exames radiológicos, o médico verifica o tumor e o comprometimento de outras estruturas no organismo. Todas as informações constituem o estadiamento clínico e patológico, que podem definir a maneira mais adequada de tratamento, assim como o prognóstico.

Contudo, o tratamento mais indicado, tanto nos casos de carcinoma basocelular como de carcinoma epidermoide, é a cirurgia associada à radioterapia ou quimioterapia. Além disso, existem tratamentos inovadores, como os que utilizam a cauterização, a crioterapia, entre outras alternativas, as quais o profissional pode indicar.

Vale destacar que o câncer de pele, apesar de bastante comum, o indivíduo pode evitar com alguns cuidados básicos da pele, como uso de protetor solar e visitas regulares ao especialista. Quanto mais cedo acontecer o diagnóstico, mais eficaz será o tratamento.

Esperamos que tenha gostado do nosso artigo e tirado suas principais dúvidas a respeito do câncer de pele não melanoma. Se quiser ficar por dentro de outros conteúdos como este, não deixe de seguir o nosso perfil do Instagram para acompanhar todas as novidades!

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